Como apresentamos anteriormente, o Open Health é um movimento que irá revolucionar positivamente o setor da saúde.
Quando dizemos que o movimento Open Health, é o “Open Banking” do ecossistema da saúde, não é uma comparação sem embasamento.
Tanto os bancos quanto as instituições de saúde têm suas semelhanças: ambos são conhecidos mundialmente por trazer empecilhos ao usuário no acesso e o compartilhamento dos dados de seus clientes.
Felizmente, essa luta que perdura há anos está em processo avançado de mudança de mindset. Quando observamos o segmento bancário, vários países, como por exemplo: Reino Unido, Rússia, Austrália, Nova Zelândia, Índia, Coreia do Sul, Japão, Arábia Saudita, Nigéria, Quênia, México e regiões (União Europeia) passaram a regular o compartilhamento de informações financeiras, ‘decretando’ o cliente como o principal autorizador e consentidor do acesso aos dados.
Agora, falando somente sobre o segmento da saúde, o compartilhamento dos “registros digitais dos pacientes”, mais conhecidos como EHRs (Electronic Health Records),o processo tem demorado mais tempo, principalmente com a chegada da LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados.
Desta forma, o Open Health assim como o Open Banking, conta com uma regulação que possibilita a integração da cadeia de saúde de forma segura (criptografada), abrangendo o consentimento total do usuário.
Podemos dizer então que, o movimento Open Health permitirá que cada usuário possa criar sua própria plataforma de “serviços médicos”, utilizando diversos players e múltiplos serviços de diferentes fornecedores, incluindo os serviços públicos.
Assim, é gerado a competitividade e integrações sólidas entre a saúde pública e a privada, beneficiando toda a escala da saúde.
Como fica a Indústria Farmacêutica?
A pandemia do Covid-19 trouxe mudanças significativas para todos os setores da indústria, inclusive para as farmácias, que passaram a receber as prescrições médicas em formato digital.
Em pesquisa realizada pela empresa Memed:
Como pontuado por Ricardo Moraes, um dos cofundadores da Memed, durante entrevista exclusiva à The Shift:
“Há uma mudança de hábito. Antes da pandemia, nós tínhamos dificuldade de ganhar escala porque as farmácias não queriam aceitar as receitas. Uma vez que esse limite é estendido, as pessoas sentem os benefícios da solução”.
Vale ressaltar que, o crescimento da utilização de dados ou a ciência dos dados na transformação digital que hoje permeia o mercado, traz uma série de ações de suporte à decisão clínica utilizando a vasta gama de dados e informações e evidências que passaram a estar disponíveis.
Pouco, no entanto, é feito no sentido de orientar a indústria farmacêutica em seus trabalhos no mercado, por não ter muitas vezes acesso aos dados dos pacientes, e até dos médicos.
Além dos tópicos citados anteriormente, outros benefícios se destacam, tais como:
Seja uma instituição parceira!
Além de ter a oportunidade de construir um dos movimentos mais importantes do país, há alguns benefícios em apoiá-lo ativamente, ajudando a divulgá-lo, produzindo conteúdos, participando de eventos, atraindo novos apoiadores, tendo a sua marca vinculada ao OHBR (Open Health Brasil), acesso direto a outros stakeholders, entre outros.